terça-feira, 6 de maio de 2014

Getúlio



Brasil 2014 (100')
Direção: João Jardim
Elenco:
Clarisse Abujamra...Clarisse Vargas
Caco Baresi...Investigador
Isaac Bernat...Novo Ministro Aeronautica
Alexandre Borges...Carlos Lacerda
Luciano Chirolli...General Tavares
Ac Costa...Alcino
Gillray Coutinho...Almirante Reinaldo Guilhobel
Daniel Dantas...Deputado da Oposição
Alvaro Diniz...Taxista Nelson
Murilo Elbas...Mordomo João Zaratimi
Adriano Garib...General Genóbio da Costa
Paulo Giardini...Brigadeiro Eduardo Gomes
Murilo Grossi...Major Fitipaldi
Paulo Japyassu...João Valente
Thiago Justino...Gregório Fortunato
Fernando Luís...Benjamim Vargas
Juan Martyn...Climério Climério Climério
Sílvio Matos...General Carneiro de Menezes
Leonardo Medeiros...General Caiado
Drica Moraes...Alzira Vargas
Marcelo Médici...Lutero Vargas
Tony Ramos...Getúlio Vargas
José Raposo...Nero Moura
Cláudio Tovar...Deputado do Governo

Sinopse:
A intimidade de Getúlio Vargas (Tony Ramos), então presidente do Brasil, em seus 19 últimos dias de vida. Pressionado por uma crise política sem precedentes, em decorrência das acusações de que teria ordenado o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), ele avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se suicidar.

03/05/2014
Itau Pompeia 7
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Comentário:
Jardim parece ter feito o filme para telas pequenas, bem pequenas. Ele faz questão de alternar closes com supercloses e, quando faz um plano mais aberto, coloca uma moldura em primeiro plano. A "técinica" incomoda muito para quem assiste no cinema. Dá para supor que trata-se de economia de cenários, uma vez que fazer externas de época requer grandes recursos de produção e pós-produção, mas não precisava ser tão claustrofóbico. A escolha de Tony Ramos para o papel central é um equívoco, primeiro por não ter semelhança física com o personagem, segundo por ser uma ator tão conhecido. Mas, vá lá, que fosse necessário um global para estrelar, então o diretor deveria apostar mais na caricatura de Getúlio, trabalhar seu sotaque e postura com mais cuidado. É impossível não enxergar o ator antes do retratado. Salvam-se Drica Moraes e outros atores muito parecidos com os personagens reais, como Adriano Garib. A escolha de centrar a trama apenas a partir do atentado da rua Tonelero foi correta, suficiente para traçar o panorama de um dos momentos mais críticos de nossa história, mas falta um pouco de amarração ao roteiro, para torná-lo mais envolvente. Alguns personagens entram e saem sem qualquer influência na narrativa. Dito isso, é bem vindo o esforço em trazer um pouco da nossa história às novas gerações.

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