Bélgica / Canadá 2009
Direção: Frédéric Dumont
Elenco:
Sinopse:
Louis tem 12 anos e vive feliz com a família numa pequena cidade do sul do Marrocos. Adora jogar futebol com os amigos e correr pela praia ao lado de sua casa. Seu admirado pai, Bruno, é um burocrata europeu que trabalha no farol próximo. Enfrentando grandes cargas de serviço, ele mergulha num processo depressivo que não mais consegue ocultar da família. Uma noite, resolve revelar para o filho mais novo seu desejo secreto. A revelação faz Louis perder a inocência da infância e mergulhar aos poucos no mundo sombrio do pai, descobrindo responsabilidades cuja existência ignorava.
30/07/2013
Dld
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Comentário:
Um filme triste, onde a depressão de um pai acaba por contagiar e destruir a vida de seu simpático filho mais novo. O diretor insere uma série de elementos visuais interessantes, como a luz do farol, que parece alertar a noite toda sobre o perigo iminente do suicídio anunciado ou os desfoques, reforçando as dúvidas do protagonista. Bonito e muito triste.
Brasil 2013
Direção: Luiz Bolognesi
Elenco:
Sinopse:
“Uma História de Amor e Fúria” é um filme de animação que retrata o amor entre um herói imortal e Janaína, a mulher por quem é apaixonado há 600 anos. Como pano de fundo do romance, o longa de Luiz Bolognesi ressalta quatro fases da história do Brasil: a colonização, a escravidão, o Regime Militar e o futuro, em 2096, quando haverá guerra pela água. Destinado ao público jovem e adulto com traço e linguagem de HQ, o filme traz Selton Mello e Camila Pitanga dublando os protagonistas. O longa conta ainda com a participação de Rodrigo Santoro, na pele do chefe indígena e de um guerrilheiro.
30/07/2013
Dld
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Comentário:
Numa rara tentativa de fazer uma animação adulta no Brasil, o resultado saiu meio capenga. O filme se divide em quatro atos, três no passado e um no futuro. Tecnicamente a arte deixa muito a desejar, nos primeiros atos lembra os desenhos dos anos 1980, mas curiosamente a sequência futurista dá um salto absurdo de qualidade, é muito melhor. O desenho de som e a mixagem são ruins, várias vezes não dá para entender as falas. Mas talvez o maior problema tenha sido a escolha de Selton Mello para a voz do protagonista. Ele é um grande ator, mas é também uma das vozes mais conhecidas do cinema e televisão, transferindo sua personalidade, com um estilo muito coloquial que não serve para o personagem. A história em si é interessante, embora mal acabada, com várias situações mal resolvidas ou resolvidas apressadamente. Apesar de tudo, é um marco importante para o nosso cinema. Que venham muitas novas animações até que cheguemos ao nível das francesas ou japonesas.
Bélgica 2011
Direção: Bouli Lanners
Elenco:
Sinopse:
Como todo verão, Zak e Seth ver a sua mãe, uma pessoa ausente que está cada vez mais em seu próprio mundo, sozinho e sem dinheiro no país de origem da família. Há, no entanto, conhecer Danny, um traficante adolescente no bairro que vai fazê-los experimentar uma emocionante e perigosa.
29/07/2013
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Comentário:
Adolescente, especialmente de famílias ausentes, tendem a fazer muita bobagem. O diferente desse filme belga para os similares americanos, é que eles sempre pagam por seus erros, com um fracasso após o outro. O espectador vai se ressentir da falta de um final triunfante, que provavelmente não caberia mesmo. Belo filme, com um trio de atores jovens muito carismático.
EUA 1963
Direção: Samuel Fuller
Elenco:
Sinopse:
Realizado pouco antes de O Beijo Amargo e com quase a mesma equipe, Paixões que Alucinam é considerado pela crítica a maior de todas as obras-primas de Samuel Fuller. Com poucos recursos e colaboradores valorosos, como a atriz Constance Towers e o diretor de fotografia Stanley Cortez, Fuller deu asas à imaginação nesta parábola febril sobre jornalismo e loucura, psicanálise e política. O ponto de partida do filme é a presunção de um jornalista bem-conceituado (o desconhecido Peter Breck) que se compromete a resolver um assassinato cometido dentro de um asilo. Para ele, investigar o crime é uma grande chance para a conquista do Prêmio Pulitzer Só que, para isso, ele precisará internar-se como louco dentro da instituição.
29/07/2013
Dld
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Comentário:
Um filme superestimado do igualmente superestimado Fuller. A ideia em si é interessante e daria um belo filme, mas a realização tem vários momentos em que fica difícil conter o riso - a sequência das ninfomaníacas é a pior. Cheio de exageros e preconceitos tolos, o filme ainda peca pelas más interpretações, a voz em off do protagonista e algumas montagens grotescas envolvendo sonhos e danças da "mocinha". Fraco.