Espanha 2017 (97')
Direção: Carla Simón
Elenco:
 | Laia Artigas | Frida |
| Paula Robles | Anna |
 | Bruna Cusí | Marga |
 | David Verdaguer | Esteve |
 | Fermí Reixach | Avi |
| Montse Sanz | Lola |
| Isabel Rocatti | Àvia |
| Berta Pipó | Tieta Àngela |
| Etna Campillo | Irene |
| Paula Blanco | Cesca |
| Quimet Pla | Gabriel |
Sinopse:
Uma menina vai morar na fazenda dos tios depois que seus pais morrem de uma doença infecciosa. Os parentes são amigáveis e ela logo faz amizade com a filha do casal porém, apesar da perfeição aparente, alguma coisa impede a garota de ser feliz em seu novo lar e somente a convivência mais íntima com seus familiares poderá solucionar esse problema.
02/12/2017
Reserva Cultural 3 (cabine)
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Comentário:
Não é fácil escapar dos clichês, quando se fala de uma criança que perde os pais e tem que se adaptar à nova família, mas a diretora Simón não passa nem perto do melodrama.
Narrado do ponto de vista da menina, sua interação com a família dos tios nem é pacífica, nem cruel. Ocorre num ritmo natural, com a garota primeiro maltratando a prima mais nova, para aos poucos se ver acolhida.
Tudo acontece num momento em que a Espanha - e especialmente a Catalunha - vivia um progresso e liberdade que nunca experimentara. Na época de excessos, o roteiro sugere que os pais de Frida morreram em decorrência da Aids, o que automaticamente cria um estigma de preconceito que a menina herdou e terá que superar na nova comunidade.
O mérito de Simón está em nunca apelar para soluções fáceis e em deixar as crianças atuarem como crianças, inclusive improvisando suas falas.
Um drama precioso, que merce atenção.
Narrado do ponto de vista da menina, sua interação com a família dos tios nem é pacífica, nem cruel. Ocorre num ritmo natural, com a garota primeiro maltratando a prima mais nova, para aos poucos se ver acolhida.
Tudo acontece num momento em que a Espanha - e especialmente a Catalunha - vivia um progresso e liberdade que nunca experimentara. Na época de excessos, o roteiro sugere que os pais de Frida morreram em decorrência da Aids, o que automaticamente cria um estigma de preconceito que a menina herdou e terá que superar na nova comunidade.
O mérito de Simón está em nunca apelar para soluções fáceis e em deixar as crianças atuarem como crianças, inclusive improvisando suas falas.
Um drama precioso, que merce atenção.
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