EUA 2017 (117')
Direção: David Ayer
Elenco:
Will Smith | Daryl Ward | |
Joel Edgerton | Nick Jakoby | |
Noomi Rapace | Leilah | |
Edgar Ramírez | Kandomere (as Edgar Ramirez) | |
Lucy Fry | Tikka | |
Veronica Ngo | Tien | |
Alex Meraz | Serafin | |
Happy Anderson | Montehugh | |
Ike Barinholtz | Pollard | |
Dawn Olivieri | Sherri Ward | |
Matt Gerald | Hicks | |
Margaret Cho | Sergeant Ching | |
Joseph Piccuirro | Brown | |
Brad William Henke | Dorghu |
Sinopse:
Em um mundo habitado por diferentes espécies, um policial humano e seu parceiro orc encontram um artefato que os coloca no centro de uma profética guerra por território.
23/12/2017
Netflix
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Comentário:
A ideia original é bem interessante, trazer personagens mitológicos como elfos, orcs e fadas ao convívio com humanos no cotidiano de Los Angeles, cada raça devidamente segregada aos seus respectivos guetos, extremando o caldeirão social da vida real.
O roteiro mistura clichês policiais, no que lembra muito a estrutura de 'Marcados para Morrer', o melhor filme do diretor Ayer, com clichês de ficção, que por sua vez lembram o argumento da série MiB, com o mesmo Smith. E exagera nas viradas da trama, que a tornam mais cansativa e difícil de seguir.
A direção não consegue estabelecer um ritmo inteligível e se apoia no carisma de Will Smith sendo apenas Will Smith. Já o bom ator Edgerton é subaproveitado, escondido sob uma maquiagem pesada de orc.
O projeto da Netflix é ousado. Busca trazer para o streaming o lançamento de megaproduções, território exclusivo das salas de cinema. Mas não convence. Parece claro que o filme funcionaria muito melhor numa tela imensa com som poderoso do que em casa. Mas o pior é que o filme não saiu tão bom quanto poderia. Longe disso.
Independente do resultado, a continuação já foi anunciada. Esperemos que com uma execução mais cuidadosa, apesar do diretor ser o mesmo.
O roteiro mistura clichês policiais, no que lembra muito a estrutura de 'Marcados para Morrer', o melhor filme do diretor Ayer, com clichês de ficção, que por sua vez lembram o argumento da série MiB, com o mesmo Smith. E exagera nas viradas da trama, que a tornam mais cansativa e difícil de seguir.
A direção não consegue estabelecer um ritmo inteligível e se apoia no carisma de Will Smith sendo apenas Will Smith. Já o bom ator Edgerton é subaproveitado, escondido sob uma maquiagem pesada de orc.
O projeto da Netflix é ousado. Busca trazer para o streaming o lançamento de megaproduções, território exclusivo das salas de cinema. Mas não convence. Parece claro que o filme funcionaria muito melhor numa tela imensa com som poderoso do que em casa. Mas o pior é que o filme não saiu tão bom quanto poderia. Longe disso.
Independente do resultado, a continuação já foi anunciada. Esperemos que com uma execução mais cuidadosa, apesar do diretor ser o mesmo.
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