Brasil 2017 (110')
Direção: Johnny Araújo, Gustavo Bonafé
Elenco:
Bruno Mazzeo
Lúcio Mauro Filho
Bruno Garcia
Marcus Majella
Pedro Neschling
Tony Ramos
Débora Lamm
Renata Gaspar
Klara Castanho
Priscila Assum
Sinopse:
Os anos 1990 marcaram o sucesso da boy band brasileira Chocante. Vinte anos mais tarde, o grupo acabou, e Clay (Marcus Majella), Tim (Lúcio Mauro Filho), Téo (Bruno Mazzeo), Toni (Bruno Garcia) e Tarcísio tomaram rumos diferentes na vida. Os antigos colegas se reúnem para um evento inesperado: a morte de Tarcísio. No funeral, eles decidem se apresentar mais uma vez, em nome dos velhos tempos. No lugar do falecido colega, entra o novato Rod (Pedro Neschling).
26/09/2017
Cinemark Cidade de SP 2 (cabine)
«««
Comentário:
O ótimo argumento de Bruno Mazzeo e Pedro Neschling aproveita a onda de nostalgia dos anos 80 e 90 para criar uma comédia dramática sobre perdedores e a efemeridade da fama.
O roteiro não é perfeito, mas funciona bem como comédia, principalmente ao pontuar a trama com referências pop, como Gugu, Sônia Abrão ou uma impagável canção do grupo Polegar.
Funciona também como drama ao tratar da vida real dessas ex-celebridades esquecidas no tempo e ao confrontá-los com o cenário atual dos youtubers e instagramers hiperexpostos.
A direção é dura e, talvez por opção estética, opta por enquadramentos e cores mais apropriados à tela pequena, o que reforça a percepção de produto feito para a televisão. Uma faca de dois gumes.
O elenco está bastante afinado, com alguns personagens mais bem desenvolvidos que outros, mas todos valorizados por bons intérpretes. A camaradagem e alegria do grupo transparece na tela.
"Chocante" surpreende positivamente ao tocar nossa memória afetiva, engaja ao tangibilizar os dramas pessoais e nos faz sorrir. Vale o ingresso.
O roteiro não é perfeito, mas funciona bem como comédia, principalmente ao pontuar a trama com referências pop, como Gugu, Sônia Abrão ou uma impagável canção do grupo Polegar.
Funciona também como drama ao tratar da vida real dessas ex-celebridades esquecidas no tempo e ao confrontá-los com o cenário atual dos youtubers e instagramers hiperexpostos.
A direção é dura e, talvez por opção estética, opta por enquadramentos e cores mais apropriados à tela pequena, o que reforça a percepção de produto feito para a televisão. Uma faca de dois gumes.
O elenco está bastante afinado, com alguns personagens mais bem desenvolvidos que outros, mas todos valorizados por bons intérpretes. A camaradagem e alegria do grupo transparece na tela.
"Chocante" surpreende positivamente ao tocar nossa memória afetiva, engaja ao tangibilizar os dramas pessoais e nos faz sorrir. Vale o ingresso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário