domingo, 20 de agosto de 2017

Real, o Plano por trás da História

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Brasil 2017 (96') 
Direção: Rodrigo Bittencourt
Elenco:
Paolla Oliveira...Renata
Juliano Cazarré...Gonçalves
Bia Arantes...Luiza (as Beatriz Arantes)
Guilherme Weber...Pérsio Arida
Klebber Toledo...Marcelo
Fernando Eiras...Winston Fritsch
Giulio Lopes...Edmar Bacha
Tato Gabus Mendes...Pedro Malan
Emílio Orciollo Netto...Gustavo Franco
Arthur Kohl...José Serra
Ricardo Kosovski...Rubens Ricupero
Wladimir Candini...André Lara Resende
Mariana Lima...Denise
Bruno Giordano...Líder manifestante
Thiago Justino...Joubert
Bemvindo Sequeira...Itamar Franco
Carlos Meceni...Clóvis Carvalho
Anamaria Barreto...Ruth Cardoso
Norival Rizzo...FHC
Guilherme Magon...Marcos

Sinopse:
Brasília, maio de 1993. Após uma sequência de planos econômicos que não surtiram efeito, o país é levado à hiperinflação. Uma seleta equipe econômica, protegida em um bunker contra pressões políticas, mergulha na missão de reformar o Estado e criar o Plano Real.

20/08/2017
Dld
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Comentário:
Raros momentos da história brasileira foram tão importantes como a implantação do Real, o ponto de virada da nossa economia, fruto de uma ideia genial, mas também de uma série de coincidências favoráveis. 
Mas lá se vão 24 anos e é muito complicado explicar a dimensão dos fatos para as novas gerações, que já nasceram sob a estabilidade monetária.
O filme acerta mais que erra ao dramatizar os acontecimentos. Acerta em narrar a história com foco em um único personagem, o economista Gustavo Franco, que talvez não tenha tido todo o peso sugerido pelo roteiro, mas serve bem ao storytelling. 
Acerta ainda ao simplificar alguns políticos, como o histérico Itamar Franco ou o mau humorado José Serra e ao condensar os petistas num único deputado oportunista com o sotaque de José Dirceu.
Mas, claro, o filme erra ao abusar de clichês visuais em busca de planos impactantes. Erra mais ainda em não tangibilizar melhor o caos econômico em que o país estava enroscado, vítima de políticas desastradas e populistas, que atrelavam por exemplo salário à inflação, alimentando uma espiral nefasta de especulação.
O resultado final é mais raso do que poderia ser, mas tem relevância por documentar nossa história recente.
(http://www.kinobrasil.com.br/2017/05/real-o-plano-por-tras-da-historia.html)

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