sexta-feira, 8 de junho de 2012

Au Hasard Balthazar (A Grande Testemunha)





França / Suécia 1962
Direção: Robert Bresson
Elenco:
Anne Wiazemsky...Marie
Walter Green...Jacques
François Lafarge...Gérard
Jean-Claude Guilbert...Arnold
Philippe Asselin...Marie's father
Pierre Klossowski...Merchant
Nathalie Joyaut...Marie's mother
Marie-Claire Fremont...Baker's wife
Jean-Joël Barbier...The Priest
Guy Renault
Jean Rémignard...Notary
Guy Brejac
Mylène Weyergans
Jacques Sorbets...Police Officer
François Sullerot...Baker
Henri Fraisse
Gilles Sandier
Dominique Moune
Tord Pååg...Louis (as Tord Paag)
René Bazart
Pascale Savornin
Isabelle Petit
Roger Fjellstrom
Isabelle de Winter
Sven Frostenson


Sinopse:

Este filme conta a vida triste e a morte de Balthazar, um jumento que, desde sua infância idílica cercado por crianças que o adoravam, até a idade adulta, tiranizado como animal de carga. Sua vida é contada juntamente com a da menina que lhe deu o nome: enquanto ele é maltratado pelo dono, ela será humilhada por um amante sádico. Só vai encontrar um pouco de paz no dia que é empregado por um velho moleiro, que acredita ser o burro uma reencarnação de um santo. Este drama de cortar o coração é, na realidade, uma crônica cruel e irônica, uma reflexão sobre a natureza humana. Conhecido pelo rigor formal absoluto e pela obsessão em construir narrativas cada vez mais despidas de emoções manipuladoras, Bresson preferia empregar atores não-profissionais, pois achava ser mais fácil obter deles desempenhos neutros, sem expressões faciais exageradas. Por isso, A Grande Testemunha costuma ser considerado o filme mais bressoniano de Robert Bresson, já que o protagonista não é um ser humano, mas um burro de carga.

07/06/2012
Dld
« «« 


Comentário:
Bresson já era um diretor experiente, o que torna imperdoáveis os trancos na narrativa, a escolha ruim do casting e os diálogos forçados. Ainda assim resiste a ótima ideia de centrar a cronologia da história no jumento e algumas cenas de beleza pictórica inegável, especialmente a final. O que nos lembra que o diretor teve sua formação como pintor. Talvez um filme que mereça uma refilmagem de um cineasta talentoso e corajoso.


Nenhum comentário:

Postar um comentário