Brasil 2017 (96')
Direção: Rodrigo Bittencourt
Elenco:
![]() | Paolla Oliveira | ... | Renata |
![]() | Juliano Cazarré | ... | Gonçalves |
![]() | Bia Arantes | ... | Luiza (as Beatriz Arantes) |
![]() | Guilherme Weber | ... | Pérsio Arida |
![]() | Klebber Toledo | ... | Marcelo |
![]() | Fernando Eiras | ... | Winston Fritsch |
![]() | Giulio Lopes | ... | Edmar Bacha |
![]() | Tato Gabus Mendes | ... | Pedro Malan |
![]() | Emílio Orciollo Netto | ... | Gustavo Franco |
![]() | Arthur Kohl | ... | José Serra |
![]() | Ricardo Kosovski | ... | Rubens Ricupero |
![]() | Wladimir Candini | ... | André Lara Resende |
![]() | Mariana Lima | ... | Denise |
![]() | Bruno Giordano | ... | Líder manifestante |
![]() | Thiago Justino | ... | Joubert |
![]() | Bemvindo Sequeira | ... | Itamar Franco |
![]() | Carlos Meceni | ... | Clóvis Carvalho |
![]() | Anamaria Barreto | ... | Ruth Cardoso |
![]() | Norival Rizzo | ... | FHC |
![]() | Guilherme Magon | ... | Marcos |
Sinopse:
Brasília, maio de 1993. Após uma sequência de planos econômicos que não surtiram efeito, o país é levado à hiperinflação. Uma seleta equipe econômica, protegida em um bunker contra pressões políticas, mergulha na missão de reformar o Estado e criar o Plano Real.
Dld
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Comentário:
Raros momentos da história brasileira foram tão importantes como a implantação do Real, o ponto de virada da nossa economia, fruto de uma ideia genial, mas também de uma série de coincidências favoráveis.
Mas lá se vão 24 anos e é muito complicado explicar a dimensão dos fatos para as novas gerações, que já nasceram sob a estabilidade monetária.
O filme acerta mais que erra ao dramatizar os acontecimentos. Acerta em narrar a história com foco em um único personagem, o economista Gustavo Franco, que talvez não tenha tido todo o peso sugerido pelo roteiro, mas serve bem ao storytelling.
Acerta ainda ao simplificar alguns políticos, como o histérico Itamar Franco ou o mau humorado José Serra e ao condensar os petistas num único deputado oportunista com o sotaque de José Dirceu.
Mas, claro, o filme erra ao abusar de clichês visuais em busca de planos impactantes. Erra mais ainda em não tangibilizar melhor o caos econômico em que o país estava enroscado, vítima de políticas desastradas e populistas, que atrelavam por exemplo salário à inflação, alimentando uma espiral nefasta de especulação.
O resultado final é mais raso do que poderia ser, mas tem relevância por documentar nossa história recente.
(http://www.kinobrasil.com.br/2017/05/real-o-plano-por-tras-da-historia.html)
Mas lá se vão 24 anos e é muito complicado explicar a dimensão dos fatos para as novas gerações, que já nasceram sob a estabilidade monetária.
O filme acerta mais que erra ao dramatizar os acontecimentos. Acerta em narrar a história com foco em um único personagem, o economista Gustavo Franco, que talvez não tenha tido todo o peso sugerido pelo roteiro, mas serve bem ao storytelling.
Acerta ainda ao simplificar alguns políticos, como o histérico Itamar Franco ou o mau humorado José Serra e ao condensar os petistas num único deputado oportunista com o sotaque de José Dirceu.
Mas, claro, o filme erra ao abusar de clichês visuais em busca de planos impactantes. Erra mais ainda em não tangibilizar melhor o caos econômico em que o país estava enroscado, vítima de políticas desastradas e populistas, que atrelavam por exemplo salário à inflação, alimentando uma espiral nefasta de especulação.
O resultado final é mais raso do que poderia ser, mas tem relevância por documentar nossa história recente.
(http://www.kinobrasil.com.br/2017/05/real-o-plano-por-tras-da-historia.html)
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