Brasil 2014 (114")
Direção: Tristan Aronovich
Elenco:
Tristan Aronovich | ... | Zé | |
Amanda Maya | ... | Jandira | |
Luciana Stipp | ... | Sindica | |
Günther Mittermayer | ... | Donizete | |
Vaner Micalopulos | ... | Aroldo | |
Maísa Magalhães | ... | Claudia | |
Ana Maria Saad | ... | Edna | |
Tulio Ferreira | ... | Vizinho | |
Renata Souza | ... | Mulher Do Caf | |
Celina Chrispin | ... | Ivone | |
Polyana Lott | ... | Cida | |
Jessé Henrique | ... | Ademar | |
Luis Panini | ... | Geraldo |
Sinopse:
Zé (Tristan Aronovich) é um trabalhador padrão, que leva sua rotina de faxineiro e restaurador de cadeiras de palha muito a sério. Ele vive uma vida monótona e solitária. Após sofrer um ataque cardíaco, Zé descobre que só lhe restam mais seis meses de vida. Após reencontrar uma prima distante chamada Jandira (Amanda Maya), Zé passa a refletir sobre sua existência.
09/12/2014
Frei Caneca 6
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Comentário:
Quantos são os Zés que passam pela nossa vida e nós nem damos conta? Pessoas que levam vidas simples, dedicadas ao trabalho, vivendo e morrendo pela vontade de deus. Logo antes do início do filme já temos uma pista do que virá a seguir, produzido por um certo Instituto Stanislavsky, pressupõe atores de método, o que realmente acontece. Aronovich, diretor, ator, roteirista, compositor e editor, constrói uma obra obviamente pessoal. Seu personagem é caricato, mas num mundo normal, ele também é verossímil e comovente. Já a atriz - e diretora de arte e figurinista -, Maya passa um pouco do tom, mas ainda dá para acreditar. O filme só escorrega mesmo numa cena de cinco segundos, ao caricaturizar um casal de moradores do prédio. Aí entorna o caldo. É caricatura demais num único filme. O final erra também ao tentar explicar - em off, meu deus, por que?!?!? - tudo que vimos até ali e ainda trazer uma redenção no pior estilo "Programa do Gugu".
A despeito desses erros, o resultado final é acima da média. Trata-se de um filme pequeno, universal e emocionante. A trilha bem encaixada provoca lágrimas inevitáveis. Deixe-se levar!
A despeito desses erros, o resultado final é acima da média. Trata-se de um filme pequeno, universal e emocionante. A trilha bem encaixada provoca lágrimas inevitáveis. Deixe-se levar!
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